Pesquisar este blog

terça-feira, 10 de julho de 2012

Que Flagra!!! E agora?


Que flagra!Filho flagra transa dos pais: o que fazer?

Ser pego na hora H pelo próprio filho pode ser bem constrangedor

Realmente não deve ser nada fácil passar por situação assim, pior ainda se for questionado... Mas se acontecer, o que fazer?? Qual a melhor maneira de explicar o ato pego no flagra? O que você faria? já pensou nisso??? 

Vamos conferir abaixo as dicas que as psicólogas dão para ajudar a enfrentar esse momento.


Cegonha, sementinha...são algumas das histórias que alguns pais utilizam para contar para os filhos como eles nasceram. Mas afinal, qual a melhor forma e como reagir quando as crianças flagram o casal transando?
Segundo a psicóloga e terapeuta sexual Adriana Visioli, na maioria das vezes as crianças espiam os pais por curiosidade. " Os pais fecharem a porta do quarto pode ser um mistério para elas, que querem desvendar. Ou também porque já viu alguma outra vez ou escutou algum barulho e pode estar confuso sobre o que está acontecendo".

Adriana diz ainda que é natural os pais ficarem sem reação quando os filhos o flagram transando, no entanto, é importante conversar com a criança sobre o que ela viu, independentemente da idade dela. O que será diferente é a maneira como os pais conduzirão o diálogo. "Por exemplo, se for muito pequeno, dar muitas explicações pode confundir a criança, neste caso perguntar para ela o que ela acha que os pais estavam fazendo pode ajudá-los no início da conversa", explica.

A especialista revela que não existe uma idade certa para explicar o que é sexo para as crianças. Segundo ela, a partir do momento em que os pais percebem que elas começaram a fazer perguntas sobre o assunto, esse já é o momento dos pais sentarem e conversarem com este filho. " Os pais sempre devem levarem consideração as palavras que utilizará nesta conversa, e quando o filho perguntar, jamais deixá-lo sem resposta".

Adriana ressalta que é importante falar a verdade, pois, de acordo com a especialista, se os pais mentirem o filho pode não querer mais falar de sexo, ou até mesmo levar consigo informações erradas para a sua juventude, podendo acarretar em dificuldades com a sua sexualidade.

“Conversar sobre sexo pode ajudar muito a criança ou adolescente a desenvolver a sua sexualidade de maneira plena. A criança não pode achar que o sexo é algo sujo e proibido”, afirma.

Segundo a psicóloga e colunista da BandNews FM Rosely Sayão, é essencial é que os pais não deixem os filhos os flagrarem transando. "As crianças não irão compreender o ato sexual, dificilmente ela vai entender como uma 'coisa natural'", explica a psicóloga.

De acordo com Sayão, a maior parte dos estudos entende que a criança enxerga o sexo como uma forma de agressão.

Dicas para os filhos não te pegarem no flagra

Segundo Adriana Visioli, é essencial trancar sempre a porta com chave, averiguar se as crianças estão realmente dormindo e tomar cuidado com barulhos. “Uma dica importante é de vez em quando deixar os filhos com outra pessoa ou até mesmo ir a um motel, caso os pais fiquem preocupados e inibidos pelos filhos estarem em casa.”

Adriana diz que é essencial que os pais conversem adequadamente para evitar a curiosidade. “A curiosidade pode induzir ao erro, portanto, uma orientação adequada ajuda os filhos a não procurarem respostas em lugares que poderão prejudicá-los”, finaliza.



(F: sertãoinformado - redação com Band)


##################################################



Por Nivia de Souza, filha de Tânia e Renato

Perguntei na lata: mãe, vocês estavam transando? Essa foi a forma sincera que, aos 11 anos, a jornalista Carina Eguia, mãe de Jean e Caio, encontrou para questionar o que estava acontecendo, por trás da porta trancada, entre a mãe e o padrasto. Mais sinceras ainda foram as palavras da mãe, que abriu o jogo com a filha. “Ela disse que um relacionamento funcionava assim e que, quando eu crescesse, isso também faria parte da minha vida."

A psicóloga Lídia Aratangy, mãe de Cláudia, Sílvia, Ucha e Sérgio, diz que é importante manter o tom carinhoso nesse tipo de conversa, além de definir os limites para que a relação afetiva entre mãe e pai – ou outros parceiros – não seja invadida. “O lugar que um filho ocupa na vida da gente é grande e importante, mas tem contornos bem definidos”, aponta Lídia.

Passar por esse tipo de situação não é confortável, nem para pais e nem para filhos. Os casais têm uma intimidade e os filhos não fazem parte dela. “Não se pode fingir que não há nada acontecendo. Causa estranheza, mas não um trauma”, explica a psicóloga.

E foi o que aconteceu com Carina. Para ela, foi essencial a calma e a transparência da mãe. “Se ela tivesse titubeado em algum momento, eu perderia a confiança. E ela provou ser uma amiga, mesmo sendo a minha mãe.”

O momento certo

Conversar é sempre um bom caminho, mas tudo depende da idade da criança e de sua personalidade. “Os pais conhecem seus filhos e sabem quando devem dizer a verdade”, fala Lídia. Ter noção sobre o sexo e assistir a essas cenas são coisas diferentes.

Para as crianças pequenas, é aconselhável dizer que o pai e a mãe estão brincando, namorando. Caso surja a pergunta sobre o motivo de ninguém estar usando roupas, Lídia recomenda dizer que “gente grande namora assim, de corpo inteiro”. Se seu filho já for maior e puder entender, sente e converse com ele. O esclarecimento é o melhor caminho.

As conversas sobre sexo são importantes. Fique atento para encontrar o momento certo para esse tipo de assunto. “A vida oferece várias oportunidades, como um programa de TV, por exemplo. Vá falando de acordo com a curiosidade da criança. O resto, ela vai descobrir sozinha, o que não faz mal nenhum. Afinal, nem tudo tem que vir dos pais”, salienta a psicóloga.

Trancar ou não a porta?

Os pais podem evitar que situações constrangedoras aconteçam: é só trancar a porta. “A intimidade de um casal tem o direito de guardar-se de olhares estranhos, sobretudo dos filhos”, diz Lídia.
Segundo ela, não trancar a porta pode ser uma desculpa para evitar a relação sexual. “Mas não tenha vergonha de trancar a porta se você tem vergonha de contar o que se passa por trás dela”, aconselha.
Você também pode vir a ser questionado sobre supostos sons que acontecem em seu quarto. Responda de maneira simples e o mais direta possível: “são barulhos de duas pessoas namorando”.
Pode ser que a curiosidade do pequeno não seja totalmente satisfeita, mas você não é obrigado a expor tanto assim a sua intimidade para ninguém, mesmo que esse alguém seja o seu filho.

Consultoria: Lídia Aratangy, mãe de Cláudia, Sílvia, Ucha e Sérgio, é psicóloga.
(F: revistapaisefilhos)

7 comentários:

  1. Gostei, mas eu tomarei muito cuidado quando o liam chegar numa idade curiosa rsrs acho muito sensato ir a um motel, ou deixa-los na casa da avó ou no minimo tomar cuidado =)

    ResponderExcluir
  2. Concordo, dar uma fugidinha não fará mal a ninguém!!!

    ResponderExcluir
  3. Everything is very open with a precise clarification of the issues.
    It was really informative. Your site is useful. Thanks for sharing!



    Look into my web page :: fraxel

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Glad you enjoyed it and thank your comments.
      Thank you for visiting. Welcome!

      Excluir
  4. Excellent article. Keep posting such kind of information on your page.
    Im really impressed by it.
    Hello there, You have performed a great job. I will certainly digg it and personally suggest to my friends.
    I'm confident they will be benefited from this site.

    Here is my web-site :: zeltiq

    ResponderExcluir
  5. Acho uma enorme falta de respeito dos pais deixarem a porta aberta quando estão transando. Custa ao menos trancar a porta ou ser mais discreto? Ou isolar o quarto?
    Presenciei essa cena aos 6 anos e não esqueço até hj. Hoje tenho 25 e choro ao lembrar até hoje. Será que é por isso que não consigo namorar ninguém? Complexo de édipo?

    ResponderExcluir