Os indicadores apontam as grávidas como grupo de risco que merece atenção especial. Para a coordenadora Estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde, os números justificam o cuidado. “A nossa maior dificuldade é com esse grupo. Temos uma meta mais difícil de alcançar até porque é um número estimado para o ano e a campanha dura quase um mês. Mas elas precisam ser vacinadas porque estão em condições mais vulneráveis de saúde”, explica.
O total de população alvo que o Pará tem para vacinar é de 981.085, maior público de toda a Região Norte. As vacinas são trivalentes, protegem contra os três principais vírus que atingem a região e o Influenza H1N1. “Desde a pandemia de H1N1, se mostrou significativo entre os profissionais da saúde vacinar outros grupos”, afirma Jaíra Ataíde.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Ana Lúcia Ferreira, a gripe do tipo H1N1 pode não se agravar, já que a doença depende do paciente. “A H1N1 pode não ser grave se o paciente não estiver em condições de vulnerabilidade”, garante.
PAÍS
No Brasil, o Ministério da Saúde pretende imunizar 30,1 milhões de pessoas. Em 2011, quando o público-alvo aumentou, houve redução de 64,1% nas mortes por agravamento da gripe H1N1. O Pará não registrou nenhum óbito e teve 28 casos graves notificados, enquanto o país inteiro contabilizou 53 óbitos e 5.230 casos graves.
Pessoas que tem alergia à proteína do ovo ou teve reações às doses anteriores da vacina, o medicamento não é recomendado. Além disso, é aconselhável buscar avaliação médica caso a pessoa seja portadora de doenças agudas, febris ou neurológicas.
PRESÍDIOS
Cerca de 500 mil pessoas que estão cumprindo pena nos presídios brasileiros também receberão as vacinas da campanha. A iniciativa é do Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário, realizado pelos ministérios da Saúde da Justiça. Protegendo a população carcerária, acredita-se que se bloqueia o contágio aos familiares, visitantes e profissionais, que fazem atendimento a estas pessoas.
Além da vacina
O Ministério da Saúde reforçou outras recomendações para evitar a transmissão do vírus da gripe: lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca ao tossir ou espirrar.
Em casos constatados de síndrome gripal, que inclui febre e sintomas respiratórios mais graves, principalmente entre pessoas classificadas como vulneráveis (gestantes e doentes crônicos, por exemplo), a recomendação é para que o medicamento Oseltamivir seja utilizado de forma rápida.
F: Diário do Pará
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